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Num percurso de cerca de 3h, vamos à descoberta do Aqueduto das Águas Livres, uma obra monumental, iniciada em 1731, que resistiu ao terramoto de 1755, e faz parte dos tesouros de Lisboa. Na primeira parte da visita, vamos contemplar a extraordinária arcaria do Vale de Alcântara, composta por 35 arcos, incluindo, entre estes, o maior arco em ogiva em pedra, do mundo. Na segunda parte, vamos percorrer as galerias subterrâneas do Aqueduto das Águas Livres, e desvendar os segredos e memórias desta obra prodigiosa que nos transporta para o século XVIII. Que ambições, traições, trafulhices e beatices, heresias e ortodoxias se misturam com a epopeia desta obra fabulosa? Quem são os heróis deste monumento que prometeu dessedentar Lisboa? Como era Lisboa no tempo da construção deste rio de pedra? Se as pedras do aqueduto falassem, que histórias contariam?

O livro desta visita é de Pedro Almeida Vieira, Nove Mil Passos. Aqui fica um excerto para vos aguçar a curiosidade:

“O dia 21 de setembro de 1736, mais de cinco anos após o início do Aqueduto, marcou uma nova fase desta tão amada obra. A promoção de Custódio Vieira, com autoridade de decisão, englobando o da inspeção da perfeição e da qualidade dos materiais da obra, foi um passo gigante para se continuar o percurso do rio de pedra dos nove mil passos.”

Estará presente, da Direção do Museu da Água, o Tiago Ramos, para nos dar acesso a galerias subterrâneas geralmente inacessíveis ao público, e partilhar histórias sobre este património histórico.

Esta visita inclui: Arcaria do Vale de Alcântara, galerias subterrâneas do Vale de Alcântara ao miradouro de S. Pedro de Alcântara (no Bairro Alto) e reservatórios do Aqueduto.